Cada vez mais se encontram provas da eficácia da utilização da fisioterapia/reabilitação no tratamento global da escoliose. A utilização de espartilhos, outrora controversa, é agora considerada como tendo uma base científica e provas. Ao mesmo tempo, faltam provas da eficácia do tratamento cirúrgico da escoliose e estudos recentes sobre os resultados a longo prazo levantam ainda mais questões. Por conseguinte, o futuro reside nos tratamentos conservadores e não cirúrgicos da escoliose. A boa notícia é que os recentes avanços na terapia com espartilhos e na reabilitação, destinados a ajudar o doente consoante o tipo de curvatura, oferecem agora melhores opções para parar a progressão da curvatura e até a capacidade de reduzir curvaturas entre 20 e 50 graus. A terapia específica tem por objetivo maximizar os resultados no decurso da vida quotidiana. Após um breve treino sem formação teórica aprofundada, os doentes podem aprender a manter uma postura corporal correcta e ajudar-se a si próprios, aprendendo a evitar actividades que aumentam a curvatura.