A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afecta o movimento e a marcha. É causada pela degeneração das células nervosas que produzem dopamina, em parte do cérebro chamada substantia nigra que controla o movimento. Os distúrbios da marcha estão entre os problemas mais preocupantes sentidos pelos doentes com Doença de Parkinson. O seu padrão de marcha é tipicamente caracterizado por passos hesitantes e curtos, que resultam em desequilíbrios e quedas que podem causar a maior desvantagem a estes indivíduos. Afirma-se que na Doença de Parkinson, a função de tacto interno dos gânglios basais para sequências normais de movimento é deficitária. A terapia com sensores pode ser capaz de compensar a perda deste gerador motor interno através da atribuição de pontos de atenção e pontos de referência ou pistas externas. A incorporação de tacos sensoriais externos no programa de reabilitação da marcha pode melhorar as estratégias de movimento em indivíduos com doença de Parkinson. A terapia sensorial com o uso de sinais visuais e auditivos provou ser uma ferramenta nova, viável e barata para melhorar a marcha na doença de Parkinson.