A doença de Alzheimer tornou-se uma grande preocupação na Europa e no mundo inteiro. Tendo em conta o aumento significativo do número de casos e o facto de a doença ter sido incluída no domínio da competência dos terapeutas da fala e da língua desde 2002, perguntámo-nos que lugar ocupava a disciplina no tratamento dos doentes, se este lugar variava de país para país e se, dadas as diferenças na concepção das redes de cuidados em cada país, era possível pensar de forma diferente sobre os cuidados em território francês. Esta reflexão levou-nos a estudar como os países europeus tinham pensado sobre os cuidados nos seus próprios países, quais tinham sido os seus eixos políticos na luta contra a doença e como, através da instituição europeia, as convergências existiam apesar da disparidade de concepções. Concluímos que existe um desejo de harmonização europeia de práticas, mas que a terapia da fala e da linguagem está sub-representada nas redes de cuidados multidisciplinares.