O objetivo deste artigo é analisar a evidência empírica sobre a ACT no tratamento psicológico de doentes com cancro. Foram seleccionados oito artigos para a revisão, dos quais nos interessaram os de natureza experimental ou quase-experimental em doentes adultos com diagnóstico de cancro e seus familiares. Os resultados, embora heterogéneos, sugerem melhorias a médio e longo prazo após a intervenção da ACT nos sintomas de ansiedade, depressão, aceitação, qualidade de vida, stress e flexibilidade psicológica. Além disso, a ACT revelou-se mais eficaz do que outras terapias psicológicas. Assim, apesar das limitações encontradas neste estudo, foram obtidos resultados promissores para futuras revisões e/ou meta-análises.