A terapia genética foi introduzida na medicina dentária por Baum et al. em 1995. Este campo está a ganhar destaque no ramo da ortodontia, uma vez que tem o potencial de possibilitar a prevenção de muitas anomalias dentofaciais pré-natais, congénitas e pós-natais induzidas geneticamente. Vários estudos em animais que foram iniciados, principalmente relacionados com a ortodontia, são - i) modular o movimento dentário ortodôntico, ii) aliviar a dor associada à mecanoterapia ortodôntica, iii) melhorar a reparação e regeneração óssea, iv) melhorar a hipoplasia da face média, prevenindo a craniossinostose sindrómica v) modificar o crescimento condilar. Problemas significativos neste domínio que limitam o sucesso clínico. Em suma, a terapia génica é um caminho longo e acidentado a explorar. O desejo de passar de uma abordagem baseada no tratamento para uma abordagem baseada na prevenção, juntamente com as melhorias contínuas da tecnologia, conduzirá a muitas investigações avançadas no futuro e a terapia génica acabará por se tornar um elemento básico da medicina do século XXI.