A obra Terra, escola e inclusão: a novidade na marcha do MST corresponde a uma investigação quem o curso de Pedagogia da Terra, oferecido aos militantes de um conjunto de organizações sociais do campo como objeto de estudo. Trata-se da análise comparativa de duas experiências emblemáticas no processo de efetivação dessa modalidade de formação no interior do universo acadêmico brasileiro, quais sejam, as licenciaturas da UNIJUÍ e da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, marcos - inicial e final - da primeira década de construção de uma graduação com essa particularidade. Seu objetivo é refletir acerca de como o MST tem pautado nas últimas duas décadas do século XX sua luta em defesa da escolarização do trabalhador do campo. Desse modo, pode-se recolher elementos fundamentais a uma melhor compreensão do significado desse enfrentamento para a condição da classe trabalhadora, em especial no que se refere à questão do direito a uma concepção de escolarização dotada de um sentido de universalidade.