Da inquietação provocada pela imagem nacional da Região Norte ser um espaço selvagem habitado somente por indígenas e por ribeirinhos nasceu o desejo de descobrir uma nova face da realidade escondida e mascarada por quem usufrui deste status selvagem do extremo norte brasileiro. A presente pesquisa discute o pensamento dominante no senso comum e, também, remanescente em alguns nichos intelectuais a respeito da democracia racial no Brasil e a tentativa de realizar um branqueamento na população negra. Mediante um levantamento bibliográfico, apresenta aspectos relevantes dos seguimentos proeminentes do culto afro-brasileiro, Candomblé e Umbanda. Numa incursão pelos bairros de Boa Vista se descobre um ambiente marcado pela vivência de uma religiosidade com matrizes africanas, que normalmente são se percebe ou não se valoriza na sociedade boa-vistense. Diante do universo de 21 terreiros mapeados um novo rumo para os estudos antropológicos é vislumbrado, ou seja, a possibilidade de compreender culturalmente com a inserção dos afrodescendentes na pauta da discussão da academia.
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