A relação humana face aos recursos marinhos foi a mais desaconselhada possível, sobretudo depois da Revolução Industrial, pautando-se por uma atitude extractivista, predatória e poluidora. Esta conduta, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, era aceite pela sociedade e camuflada pelo poder politico, pela cumplicidade com o poder económico (importava maximizar a produção e o lucro, ética antropocêntrica, utilitarista, consequencialista e humanista). Agora, numa altura em que cada vez mais se fala na ausência de valores éticos nas relações entre humanos, é de todo pertinente um trabalho monográfico que tenha como objeto os valores morais nas relações entre humanos e não humanos (recursos), o que concretizamos nesta obra para a questão da ética ambiental e da cidadania ambiental e participação nas pescarias, através da visão dos políticos, marítimos e sociedade civil. Conclui-se que vivemos sob a tradição e força da ética antropocêntrica, que existe retração àmudança, que a visão humana se mantem erradamente de dominação sobre os não humanos, e de humanização da natureza. Como solução sugere-se uma nova cultura do habitar o mundo, em harmonia com o cosmos.
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