No auge da recente turbulência na vida americana, um ex-prefeito de Nova York anunciou que a política interna partidária precisa ser conduzida como uma guerra. Na opinião do prefeito, o conflito partidário hoje é alimentado não apenas por interesses mundanos (que são negociáveis), mas por uma "guerra cultural" mais profunda, quase apocalíptica, onde só pode haver vencedores e perdedores. Como se deve perceber, a visão do prefeito não era uma opinião meramente isolada, privada, mas refletia um credo social mais amplo, segundo o qual a política não é mais do que uma luta pelo poder. O que era novo em seu pronunciamento era a aplicação radical desse credo aos assuntos domésticos. No passado, o credo era um dos "truísmos" da política global ou internacional, ou seja, da interação entre estados-nação cujos habitantes eram considerados hostis uns aos outros, tornando a guerra quase inevitável. A este nível, conhece-se suficientemente a oposição entre os amigos da América e seus inimigos ou (mais amplamente) entre o "mundo livre" e o "eixo do mal".
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