A salinidade do solo é uma das maiores tensões abióticas, que representam uma grave ameaça para a agricultura nas regiões áridas e semi-áridas do mundo. A cana de açúcar (Saccharum officinarum L) é moderadamente sensível à salinidade, com um valor limiar de 1,7 dS m-1. Contudo, foram encontradas grandes diferenças nesta cultura no que diz respeito à tolerância à salinidade. O potássio (K) e o silício (Si) melhoraram significativamente (P ¿0.05) o crescimento, o rendimento e a qualidade do sumo da cana-de-açúcar sob stress salino. Os efeitos benéficos do K e Si foram mais pronunciados nos genótipos sensíveis ao sal do que nos genótipos tolerantes ao sal. Os principais mecanismos de tolerância de K e Si mediados pelo sal na cana-de-açúcar foram a redução da absorção de Na+ e o seu transporte para disparar, o aumento da acumulação de K+ e a manutenção de uma relação K+/Na+ mais elevada, que é um bom indicador para avaliar a tolerância ao sal.