O Óleo Essencial de Limão (AEL), derivado da casca do fruto que lhe dá o nome, tem uma composição variada, rica em terpenos, aldeídos e diferentes compostos aromáticos. O AEL é tóxico para muitas espécies de microrganismos, pelo que, se for extraído de forma ineficaz durante o processamento do limão ou se for acidentalmente derramado na linha de efluentes, pode comprometer seriamente o funcionamento normal dos reactores anaeróbios utilizados como sistemas de tratamento biológico para reduzir a elevada carga orgânica desses efluentes. É por esta razão que é de especial interesse conhecer a sensibilidade das bactérias metanogénicas quando expostas a concentrações crescentes de AEL, uma vez que estas são cruciais para uma degradação óptima da matéria orgânica.