Num mundo de dicotomias, a presente obra, também ela dividida em duas partes, tem enfoque central nas questões do trabalho e as da sua ausência. Foca a empresarialidade, os empresários na criação de emprego no Oeste de Portugal (Parte I) e a empregabilidade enquanto resiliência coletiva dos territórios da pesca, da agricultura e da indústria, num modelo proativo a persistir na sociocultura com o desenvolvimento local. Foram desenvolvidos trabalhos práticos nos 10 anos subsequentes à tese de doutoramento, envolvendo jovens em empreendimento (ancorados com organizações sem fins lucrativos - associações IPSS e empresariais) com o caso CNO e o Projeto Fábrica do Empresário, onde o agente/ator empreendedor individual (jovem a gerar ou não empresarialidade em estímulo interativo e reflexivo) exercita práticas de negócio, de conceção e de produção (bens ou serviços) contextualizadas no tecido empresarial - necessidades/potencialidades (Parte II). Trata-se de um jogo real (o trabalho como vínculo de conhecimento-aprendizagem) a estimular na economia monetária ou de troca de bens e serviços, pelo uso pleno da cidadania: reclamação - pressão-ação proativa - exercitar a teoria (Parte I).