György Lukács e Pierre Bourdieu são dois pensadores fundamentalmente diferentes, desenvolveram teorias sociais singulares e, em grande medida, opostas, vivenciaram momentos distintos tanto da história quanto do pensamento social. Lukács escrevia sua última obra, enquanto Bourdieu esboçava seus primeiros estudos. No entanto tiveram proximidades biográficas e teóricas. Se debruçaram sobre algumas questões e inquietações muito próximas. A razão determinante para elegermos os dois autores é: ambos enfrentaram com maestria a questão da subjetividade - cada um ao seu modo -, dando-lhe centralidade sem, com isso, conferir-lhe autonomia absoluta. Elencamos, para tanto, duas categorias - hipótese levantada nesse livro - que concentram a relação entre a subjetividade (consciência) e objetividade. São elas: trabalho e habitus. Tomamos como ponto de partida não as categorias plenamente desenvolvidas, mas os esboços de "juventude" de Lukács e Bourdieu. Optamos, assim, pela ontogênese dessas categorias, porque esta nos possibilita reconstruir os elementos e questões fundantes que podem ter sido em seus desenvolvimentos recalcados.
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