Trata-se de um estudo longitudinal que cruza três fases da vida da população (n=500) em apreço: pré-institucionalização, institucionalização e pós-institucionalização. Selecionou-se uma amostra (n=50) que foi entrevistada presencialmente, sendo que os dados recolhidos foram de natureza quantitativa e qualitativa. As quatro hipóteses que nortearam a investigação abrangeram diversos aspetos, como as problemáticas vivenciadas antes da institucionalização, o "papel" e o "peso" do acolhimento, as relações de mentoring, as relações familiares e a integração social. Os resultados da investigação apontam para que, com a exceção parcial dos maus-tratos, as restantes problemáticas vivenciadas antes do acolhimento não condicionam a integração social. O período de acolhimento é positivamente nutritivo para a integração social, nomeadamente porque contribui para a estruturação dos indivíduos. Concluiu-se que a manutenção dos laços familiares, durante o acolhimento, importa para o bem-estar e desenvolvimento dos indivíduos pois facilita a sua integração social posterior.
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