Aquele que luta contra o monstro deve ter cuidado para não se tornar um só, disse o filósofo Friedrich Nietzsche. Esta recomendação faz sentido no contexto da repressão pelos tribunais militares congoleses dos crimes de guerra cometidos na República Democrática do Congo. Embora a luta contra a impunidade dos autores destes crimes seja essencial para a paz social e para a reparação dos danos sofridos pelas vítimas, não pode ser levada a cabo fora das regras que garantem um julgamento justo.