Três documentos sobre diferentes dimensões do processo de emigração na Venezuela durante a segunda década do século XX e o seu tratamento na Venezuela do século XXI. Em "Emigrando para fora da pobreza", através de histórias de vida, foram exploradas as motivações destas famílias de Espanha, Portugal e Itália. O segundo papel teoriza o objecto simbólico com que o emigrante articula a cultura do país de origem com a do país de destino através da decoração das suas casas, dos seus clubes, das suas redes, das suas refeições, das suas devoções. Finalmente, é analisado o discurso ideológico do regime socialista do século XXI, que excluía e desqualificava os migrantes europeus.Na Venezuela, a direcção do movimento migratório mudou no final da terceira década do século XXI, de país receptor para 7,1 milhões de emigrantes venezuelanos. Estas reflexões podem ajudar a compreender a complexidade dos processos sociais e abrir novas investigações.