O presente projeto trata-se de um estudo um tanto controverso, na medida, em que focaliza um lado menos reconhecido e valorizado, embora a dinâmica do turismo passe a ter outra visualização, que não se pode de antemão considerar favorável ou desfavorável. Analisa-se o fenômeno do turismo relacionado à concepção ou percepção de pobreza partir dos guias de turismo moradores e não moradores da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Enquadra-se como estudo qualitativo, cujo procedimento metodológico baseado em entrevistas e observação participante, sendo escolhida a Favelada da Rocinha, por ser pioneira nessa modalidade de turismo, teve-se a realização de trabalho de campo com duração de seis meses, onde acompanhou-se por no mínimo quatro horas a pé o trabalho de dezesseis guias de turismo, sendo oito moradores e oito não moradores pela comunidade.Conclui-se que, apesar de reconhecer a relevância de elevação à categoria de atração turística e suas promissoras perspectivas, requer atenção e prioridade, em face da maior precarização da condição humana, em relação às áreas nobres em que está inserida devendo o turismo ser um vetor de desenvolvimento, não um mascaramento da realidade.
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