A dialética, em sua gênese, foi tomada como arte do diálogo, embora, ao longo da história, tenha assumido diferentes formas a partir dos mapas mentais que orientaram o conceito. Quando consideradas as diversas mudanças e vicissitudes que sofreu, chega-se a questão: Qual dialética? O objetivo do presente trabalho é refletir e problematizar de maneira crítica o desenvolvimento histórico e as principais divergências contidas nas diferentes acepções do conceito de dialética, buscando explicitar as contingências e transformações ocorridas desde a sua fundamentação no ocidente, proveniente do embate entre as teorias de Parmênides de Eléia e Heráclito de Éfeso, até Karl Marx, onde a dialética assumiu aspectos jamais observados anteriormente. Deste modo, buscou-se desvelar uma dialética cuja identidade, por ser tal e qual é, não se apresenta inerte.
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