As organizações não governamentais são, por vezes, instituições sem fins lucrativos que trabalham assiduamente para ajudar os pobres e os necessitados da sociedade. O Islão, enquanto religião, não proibiu este tipo de iniciativas desde o seu aparecimento no tempo do profeta. O tesouro público, por exemplo, era um lugar onde o Zakat era acumulado para o bem-estar da sociedade, especialmente dos pobres e necessitados. Isto mostra porque é que hoje em dia temos tantas organizações não governamentais muçulmanas, um exemplo das quais é a World Islamic Call Society, que tem tentado, à sua maneira, ajudar as comunidades carenciadas com escolas, orfanatos, clínicas, poços de água e outras ajudas. Por outro lado, o Islão sempre colocou a tónica na responsabilidade social. Os ensinamentos islâmicos consideram a comunidade islâmica como uma Ummah e, por conseguinte, ordenam aos muçulmanos que cooperem uns com os outros em todos os aspectos. Foi por isso que Alá ordenou aos muçulmanos ricos e com capacidades que dessem uma determinada percentagem da sua riqueza ou dinheiro para ajudar os pobres, defendendo assim a responsabilidade social. Este princípio e este entendimento podem ser equivalentes às aspirações de uma ONG.