O betão é um dos materiais mais produzidos no mundo. A quantidade de cimento, o aglutinante do betão, produzida em 2017 totalizou uns espantosos 4,1 mil milhões de toneladas. No entanto, o betão tradicional tem fraquezas inerentes e, apesar da durabilidade do betão, a fissuração é inevitável. As fissuras desenvolvem-se no betão quando este é exposto a condições como tensão excessiva, flutuação de temperatura e produtos químicos corrosivos. O betão auto-regenerativo é uma nova tecnologia promissora que irá mudar a forma como as estruturas são mantidas. Quando o betão fissura, a fissura permite a entrada de água e dióxido de carbono no material. No betão auto-regenerativo, estes elementos atingem as bactérias, que catalisam uma reação que induz um precipitado de calcite, curando o betão e impedindo a ocorrência de mais danos, além de aumentar a resistência do betão em comparação com o betão convencional.