No ano de 1603 uma das mais ricas naus portuguesas foi raptada por piratas holandeses. O ato de pirataria foi levado a julgamento. O parecer de defesa dos holandeses, apesar de não aceito, deu início a um importante debate jurídico, abrindo as portas para a construção de um direito internacional. Hugo Grócio, autor desse parecer, contestou o direito da Igreja Católica sobre os mares e assuntos dos homens.