O novo idoso se apresenta como um desmistificador de velhos estereótipos. Sendo consumidor em ascensão, trabalhador e estudante ávido, cidadão ativo e saudável, destaca-se em muitos âmbitos e demanda atenção e estudos aprofundados. Este estudo, neste contexto, busca compreender de que modo as relações com a comunicação, tecnologia e consumo podem contribuir para o esclarecimento de como olhar para esse idoso atual. Utiliza-se como exemplo empírico um processo de pesquisas de campo descritivas realizadas com os idosos do projeto "Qualidade de vida na Terceira Idade" do Centro Universitário Cesumar (UniCesumar). Notou-se que a terceira idade incorpora um novo modelo de velhice, importante foco de atenção interdisciplinar, com especial contribuição para o desenvolvimento do campo da comunicação. Ao compreender o complexo processo de envelhecimento, sem impor modelos de ser e de viver, é necessário adaptar a imagem do idoso na mídia, assim como as políticas públicas e os espaços sociais destinados aos cidadãos seniores. A revolução da longevidade demanda a reformulação de noções e a superação de preconceitos.