O mundo moderno, dedicado a um antropocentrismo abrangente, procurou uma independência absoluta para o homem que nega toda a transcendência e, portanto, toda a heteronomia. Este artigo reflecte sobre a própria essência da pessoa humana e sobre o difícil problema da sua dimensão social ou política. O reconhecimento da dependência criada pelo homem dá-lhe a sua verdadeira autonomia, e o respeito incondicional pela fonte dessa autonomia é a única garantia da sua verdadeira grandeza.