O presente estudo partiu da hipótese de que após quinze anos, desde sua implementação, o PRONAF permitiu que fossem alcançadas melhorias nos indicadores sociais, produtivos e/ou econômicos dos agricultores familiares dos municípios brasileiros das regiões Nordeste e Sul entre os anos de 2000 e 2006. E, principalmente da região Sul, onde se concentrou quase 50% do total do crédito concedido pelo PRONAF até 2008.E, por conta disso, procurou-se defender a tese de que o PRONAF é uma política pública de extrema importância para os agricultores familiares e não pode ser extinta, mas deve sim, ser aperfeiçoada. Principalmente no que se refere à forma da distribuição de recursos que tem seguido uma lógica de funcionamento bancária, ao invés de priorizar as condições sociais e econômicas dos agricultores familiares e das regiões de origem dos mesmos.Os resultados encontrados em relação à efetividade do PRONAF indicaram que o programa deve ser mantido pelo governo brasileiro, já que foram percebidos impactos significativos sobre os indicadores analisados.