Neste livro, procuramos refletir sobre as semelhanças e diferenças nas técnicas utilizados pelos professores e pelos alunos, na resolução de atividades com equações de segundo grau. Para isso, analisamos sob a ótica da Teoria Antropológica do Didático (TAD), proposta por Yves Chevallard, em que nos permite fazer inferências sobre o funcionamento das transformações realizadas nos saberes nas instituições de ensino. Nossos resultados apontam, inicialmente, que a relação com o saber "equações de segundo grau" estabelecida pelos alunos, faz com que esses alunos reorganizem, de modo particular, esse saber construído em sala de aula, ou seja, resolvem de forma diferente da realizada pelo professor.