Este livro parte da premissa de que o metatermo "Gramática" (cf. Cavaliere) não deve esquivar-se de uma discussão ampla para que se tenha em mente o que se pode e se deve, afinal, ensinar quando se fala em aprendizagem de "gramática normativa". Assim, passando pelos postulados de Saussure, sobretudo "langue" X "parole", o trinômio de Coseriu "sistema", "norma" e "fala", os jogos de linguagem de Wittgenstein entre o "uso" e o "ideal", a obra ainda reflete, sempre de maneira direta e sucinta, sobre os legados de Chomsky, Piaget, Freud, Ducraut, Benveniste, Calvet, Humboldt e outros. Toca, ainda, em questões de políticas linguísticas; justifica a necessidade de ensino/aprendizagem de línguas com certo grau (ainda que artificial e idealizado) de homogeneidade; coteja essa homogeneidade à complexidade dos discursos presentes em comunidades vernáculas ou que aprenderam idiomas de modo não materno. Discute, enfim, os limites e os horizontes das normas (gramaticais) linguísticas em geral dos domínios discursivos que compõem o que a dialetologia registra e de UMA gramática normativa baseada na "langue" saussuriana, ou em uma das normas de Coseriu, ou em um dos "usos" de Wittgenstein.
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