Uma nação por vir-a-ser no discurso crítico literário
Nação e crítica literária
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As perguntas iniciais deste texto giraram em torno de três pontos básicos: articulação entre nação, identidade e crítica literária; autonomia da literatura brasileira e uma memória discursiva, corroborando essa articulação e autonomia no discurso da crítica literária brasileira. Lançamos a hipótese de que a crítica literária, no Brasil, ainda busca os signos da brasilidade, que inventam uma tradição e operam uma fundação imaginária de nação/identidade e de uma literatura independente de qualquer influência, filiação e/ou parentesco. Para responder a tais questões, b...
As perguntas iniciais deste texto giraram em torno de três pontos básicos: articulação entre nação, identidade e crítica literária; autonomia da literatura brasileira e uma memória discursiva, corroborando essa articulação e autonomia no discurso da crítica literária brasileira. Lançamos a hipótese de que a crítica literária, no Brasil, ainda busca os signos da brasilidade, que inventam uma tradição e operam uma fundação imaginária de nação/identidade e de uma literatura independente de qualquer influência, filiação e/ou parentesco. Para responder a tais questões, baseamo-nos nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso, de orientação francesa, fazendo uma ponte entre as teorias de Pêcheux e as de Foucault, Bakhtin e Maingueneau. Em nossas respostas, percebemos nação/identidade e literatura brasileira, na crítica literária, como uma construção simbólico-discursiva e um projeto ideológico do Estado, visando à instituição de uma nação por vir-a-ser, num processo que confunde modernidade com avanço tecnológico.
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