Aumentar cada vez mais o nosso conhecimento científico e tecnológico, sem o basear nos verdadeiros valores humanos: liberdade, igualdade, fraternidade (já com 200 anos), paz de espírito, amor e harmonia (já com mais de 2000 anos), é precipitarmo-nos para o abismo. Estamos saturados de bombas atómicas, mísseis, destruição, venenos, artigos supérfluos e poluentes, carências e luxos, fome e desemprego. Onde está a racionalidade científica, coração do ensino universitário desta sociedade? Uns acabam por morrer de fome ou de doenças facilmente controláveis (se houvesse sistemas de saúde decentes), outros têm pós-doutoramentos e para quê? Para acelerar o processo, ou seja, o "progresso". Acreditamos, no entanto, que muitas pessoas, dentro e fora da universidade, estão a revoltar-se contra este modo de vida irracional e desumano. A sua sensibilidade e consciencialização dizem-lhes que esta não pode ser a única forma de viver. Entretanto, sofrem em silêncio porque não vêem como sair da prisão, nem que alternativa pode ser tentada.