Este livro analisa a troca e o compartilhamento de bases de conhecimento clínico entre sistemas computacionais em saúde, que são aspectos importantes para promover o aprimoramento dos mesmos, proporcionando novas atividades clínicas como a consulta por uma segunda opinião diagnóstica de diferentes médicos, mesmo quando estes não estão disponíveis no ambiente computacional no momento de uma solicitação. O autor expõe o surgimento de problemas de interoperabilidade técnica causados pelo uso de diferentes protocolos de comunicação para a criação e chamada de serviços clínicos remotos, e discute também a possibilidade de surgimento de problemas de interoperabilidade semântica ocasionados pelo emprego de sistemas de terminologia e de ontologia clínicas heterogêneas por parte das aplicações médicas. Estes problemas de interoperabilidade precisam ser explorados e solucionados de modo a permitir que a atividade de troca e compartilhamento de informações clínicas seja possível. Desta forma o autor estuda os problemas de interoperabilidade técnica e semântica no contexto de troca de experiência para a segunda opinião diagnóstica e, para os mesmos, propõe e discute uma solução.