Este trabalho aborda a questão de saber se existe ou não uma única interpretação máxima do discurso de conjunto. A questão é saber se há um ou mais sítios onde o nosso discurso sobre conjuntos é interpretado. De certa forma, trata-se de um regresso à questão ontológica do "universo" dos objectos matemáticos descritos pelos axiomas da teoria dos conjuntos. De facto, a questão para a qual este trabalho se volta consiste em saber, à luz da grande diversidade de construções teóricas de modelos, de que tratam os axiomas da teoria dos conjuntos. Com base nos resultados mais recentes da teoria dos conjuntos pós-força, desafia tanto a visão do universo único máximo como a visão do grande multiverso, para defender uma posição híbrida de um "multiversismo provisório". A minha hipótese é que a reflexão filosófica sobre a matemática não deve ser indiferente à prática matemática. Em particular, a questão de saber se existe apenas uma interpretação máxima definitiva do discurso dos conjuntos deve ser examinada através das vias e abordagens exploradas pelos teóricos.