Com o crescimento geométrico dos números populacionais em países africanos como a Nigéria, a urbanização torna-se um processo que não pode ser travado. Topografia urbana, morfologia dos edifícios, características térmicas dos materiais urbanos, bem como actividades antropogénicas nos centros urbanos combinam-se para reduzir a radiação de ondas longas, impedindo assim a perda sensata de calor e consequentemente gerando mais calor, fazendo com que as temperaturas atmosféricas e superficiais dos centros urbanos sejam mais elevadas do que as dos centros suburbanos circundantes, levando à formação de eventos meteorológicos como a Ilha de Calor Urbano (UHI). O efeito UHI exibe impactos negativos em vários aspectos da vida humana, tais como saúde, ambiente, fornecimento/consistência de energia e água e mesmo actividades económicas. Consequentemente, este trabalho alargou a compreensão do efeito da urbanização na ocorrência do fenómeno da IUH e, por extensão, estabeleceu uma avaliação aprofundada do impacto da IUH na subsistência das pessoas, uma vez que tal é necessário numa tentativa de apresentar políticas e estratégias de monitorização apropriadas, de modo a tomar uma decisão informada. É um guia útil para Meteorologistas e Gestores Ambientais.