Os inhames são consumidos tanto como alimento básico como vegetais em todo o mundo, desde a Ásia até à África. O inhame contém a maioria dos nutrientes essenciais da dieta mostrando a sua superioridade em relação aos tubérculos convencionais. No entanto, estes tubérculos podem conter alguns factores anti- nutritivos como oxalato, fitato, e cianogénicos, mas diferentes métodos de cozedura pareceram eficazes na redução desses factores anti-nutricionais. A inflamação observada e a toxicidade ocasional deveu-se à presença de cianogéneos e ao elevado nível de oxalato de cálcio. O inhame é uma fonte rica de polifenóis com actividades antioxidantes significativas, que oferecem uma base científica para a utilização destes tubérculos selvagens, tanto na dieta humana como em alguns produtos comerciais como agentes nutracêuticos e farmacológicos. Este livro advoga o cultivo e consumo comercial, particularmente em países com défices alimentares, para aliviar a fome e a pobreza. Espera-se que tal informação sirva de base ao conhecimento das características nutricionais e bioquímicas dos inhames selvagens, particularmente no caso de tais tubérculos selvagens serem importantes para a segurança alimentar local.