O presente trabalho tem como objetivo estudar a variação do imperativo nas formas indicativa e conjuntiva, nos enunciados de provas elaborados por professores angolanos do Instituto Médio Normal de Educação «Ferraz Bomboco» da província do Huambo. Deste modo, pretendemos delinear o comportamento das formas de tratamento que desencadeiam o modo imperativo, tendo em conta pesquisas que abordam a variação do imperativo associado ao indicativo e conjuntivo, na terminologia adotada por Scherre et al. (1996-2007), no português brasileiro. Neste âmbito, a nossa hipótese é de que o modo imperativo na forma conjuntiva seja mais presente em textos escritos de natureza «não-dialógica». Para prosseguir com a pesquisa, tivemos em consideração a «Sociolinguística Laboviana» (1972), como suporte teórico e metodológico, com o escopo de observar e compreender melhor o funcionamento da língua através dos fatores (extra)/linguísticos e que influenciam a variação do imperativo nas formas indicativa e conjuntiva. Os resultados finais mostram que o conjuntivo apresenta-se de forma significativa com maior ocorrência nos enunciados de língua portuguesa e empreendedorismo.