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A ideia de uma pragmática agonística foi formulada por Lyotard que, a partir dos jogos de linguagem de Wittgenstein, chega ao seguinte princípio metodológico: ¿falar é combater, no sentido de jogar, e os atos de linguagem provêm de uma agonística geral¿. Lyotard encontra em Nietzsche, entre outros, as intuições básicas para a articulação de uma agonística da linguagem. Por sua vez, Nietzsche aborda a noção de ¿agón¿ (jogo, luta, disputa) numa investigação acerca da práxis discursivo-argumentativa característica da retórica clássica. Por nossa conta, dizemos, então, que os enunciados, enquanto…mehr

Produktbeschreibung
A ideia de uma pragmática agonística foi formulada por Lyotard que, a partir dos jogos de linguagem de Wittgenstein, chega ao seguinte princípio metodológico: ¿falar é combater, no sentido de jogar, e os atos de linguagem provêm de uma agonística geral¿. Lyotard encontra em Nietzsche, entre outros, as intuições básicas para a articulação de uma agonística da linguagem. Por sua vez, Nietzsche aborda a noção de ¿agón¿ (jogo, luta, disputa) numa investigação acerca da práxis discursivo-argumentativa característica da retórica clássica. Por nossa conta, dizemos, então, que os enunciados, enquanto perspectivas, relacionam-se de modo conflituoso, dissensual, agonístico. A verdade é, assim, uma criação que se dá não ¿ex nihilö, mas nas condições de um ¿agón¿ de perspectivas, em que o poder opera como critério de verdade
Autorenporträt
Doctorant en Médias et Communication à l¿EGS (Suisse) et en Philosophie à l¿UFC (Brésil). Master en Philosophies Allemande et Française décerné conjointement par l'UTM (France), l¿UCL (Belgique) et la RUB (Allemagne). Maîtrise en Philosophie Contemporaine et Licence en Droit à l'UFC (Brésil). Licence en Philosophie à l'UECE (Brésil).