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Este trabalho busca analisar as obras "Já podeis da pátria filhos", publicada em 1981 e reeditada em 1991 e "Arte e ciência de roubar galinha", publicada em 1998, ambas de João Ubaldo Ribeiro. Nelas, interessa o discurso polifônico, multivocal - estratégia estruturadora dos textos -, eivado de um tom jocoso, burlesco, que permite e também efetiva o confronto entre diversas ideologias e desmascara o caráter ideológico que o discurso oficial encerra em si, obrigando o leitor a refletir sobre tal caráter. Interessa, também, abordar a ironia e a polifonia como estratégias textuais usadas pelo…mehr

Produktbeschreibung
Este trabalho busca analisar as obras "Já podeis da pátria filhos", publicada em 1981 e reeditada em 1991 e "Arte e ciência de roubar galinha", publicada em 1998, ambas de João Ubaldo Ribeiro. Nelas, interessa o discurso polifônico, multivocal - estratégia estruturadora dos textos -, eivado de um tom jocoso, burlesco, que permite e também efetiva o confronto entre diversas ideologias e desmascara o caráter ideológico que o discurso oficial encerra em si, obrigando o leitor a refletir sobre tal caráter. Interessa, também, abordar a ironia e a polifonia como estratégias textuais usadas pelo autor para a construção de uma crítica social. Que vozes se enunciam nas narrativas destes textos e como são marcadas? Qual a função que essas vozes desempenham no texto? Como elas se articulam para tornar a crítica social perceptível? Qual a relação existente entre essa polifonia e a ironia? Nas histórias contadas, as narrativas pessoais, espontâneas são recurso eficiente para demonstrar uma outra voz, voz essa um pouco distante do contexto, mas que é, muitas vezes, eficaz para cativar e convencer os interlocutores/leitores. Responder a essas questões é fundamental para a pesquisa proposta.
Autorenporträt
Mestra em Literaturas de Língua Portuguesa pela PUCMG, a autora é professora universitária, com ampla experiência docente.Atualmente, cursa o doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa também na PUCMG.Sua escolha por analisar a obra de João Ubaldo Ribeiro está intrinsecamente ligada à apreciação da ironia e do humor.