O tema deste livro são as contradições e conflitos urbanos decorrentes da privatização da Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, realizada pelo governo federal em 1993, sem a avaliação dos impactos sociais e urbanos na cidade de Volta Redonda. A Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, construída na década de 40 pelo governo federal em conjunto com sua cidade operária de Volta Redonda, possui grandes extensões de terras, imóveis e propriedades de interesses de uso coletivos (hospital, escola, cinema e outros), na malha urbana da cidade. A forma de gestão e usos destes bens buscou contemplar a população operária pela CSN ao longo dos anos, fazendo parte do projeto de desenvolvimento industrial pensado por Getulio Vargas. A partir de 1993 com a privatização da companhia, todo o patrimônio imóvel é privatizado em conjunto com a planta industrial da siderúrgica. Volta Redonda como cidade "mono-industrial" sempre teve atrelado o desenvolvimento urbano ao desenvolvimento industrial de sua siderúrgica "mãe", que após a privatização se rompe provocando choques de interesses entre o capital industrial e os interesses coletivos urbanos da cidade.
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