Há uma necessidade premente de explorar as experiências de vitimização dos cidadãos estrangeiros, com o objetivo de chamar a atenção do governo, das ONG e dos activistas da sociedade civil, para que envidem esforços especiais no sentido de desenvolver acções preventivas e de sensibilização, incluindo campanhas de sensibilização e programas de resolução de conflitos, bem como outras intervenções comunitárias destinadas a promover a coesão social. A xenofobia não deve ser responsabilizada apenas pela incapacidade do governo sul-africano de cumprir as suas obrigações, mas também pela falta de responsabilidade e transparência dos países africanos, o que leva a que os migrantes africanos que emigram para a África do Sul em busca de paz, direitos humanos, democracia e oportunidades de emprego sejam em massa, cujo ónus vai para a África do Sul. Consequentemente, o facto de o governo da África do Sul não conseguir satisfazer as necessidades sociais básicas dos seus próprios cidadãos em matéria de educação, saúde, habitação e emprego não poderá ajudar a vaga maciça de migrantes de outros países africanos. A corrupção e a liderança africana irresponsável levaram a África do Sul a suportar o fardo da migração africana. Basicamente, se a maioria dos países estiver a ir muito bem, com menos corrupção e guerras civis, a necessidade de viajar para outro país será reduzida.