Ao estudar as tendências da epidemia no que se refere aos segmentos étnicos da clientela do serviço, verificou-se vulnerabilidade entre pessoas negras. Assim, pretendeu-se analisar, à luz do critério cor/raça por auto-identificação, o acesso e o tratamento do HIV/AIDS em alguns SAEs de São Luís/MA. O referido estudo é observacional, descritivo e de corte transversal. A pesquisa foi realizada em dois SAEs em São Luís/MA. A amostra foi de 247 pacientes entrevistados durante o período de out./07 a dez./07. Utilizou-se o questionário ECI (Enhancing Care Initiative) adaptado. Conclui-se que fatores de determinação histórico-social do sujeito, tais como falta de moradia e alimentação, desemprego, baixa escolaridade, dependência econômica, pobreza, miséria, violência, dificuldade de acesso ao serviço público, opressão sexual, etc. constituem fatores de vulnerabilidade e também são dificuldades de construção de estratégias de prevenção à DST/HIV/AIDS. Em vista disso, destaca-se a importância da implementação de políticas específicas que promovam equidade e assegurem o direito de cidadania às populações mais vulneráveis.
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