Este trabalho investiga a proposta de Walter Benjamin sobre a necessidade de uma ¿politização da arte¿. Os textos produzidos na década de 1930 são a principal, mas não única referência. O caráter fragmentário da produção deste pensador obrigou-nos a construir uma constelação de elementos que pudessem sustentar nossa interpretação, a saber: a) a concepção benjaminiana de história, ; b) a relação entre os avanços e transformações das condições de produção material e intelectual, sobretudo as modificações ocorridas graças ao desenvolvimento material ocasionado pela Revolução Industrial; e c) o elemento propriamente político que se mostra a partir dos anteriores: na medida em que se compreende de que forma o progresso do capitalismo alterou a experiência dos homens no mundo, assim como sua forma de compreender esse mesmo mundo, (nas artes, na filosofia, na religião, etc.), torna-se, então, possível de se compreender a exigência de Benjamin de que se produza um antídoto contra a estetização da política.
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