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Neste trabalho, aborda-se a necessidade de uma mudança na base metafísica da ciência contemporânea. Afirma-se que a metafísica clássica, baseada na ideia de substância, forneceu os alicerces da concepção mecânica da natureza. Sustenta-se que a imagem científica elaborada pela concepção mecânica começou a entrar em crise com o advento do eletromagnetismo e da termodinâmica, chegando ao seu ápice com as revoluções na física do século XX. Analisam-se as tentativas de demarcação entre ciência e metafísica, ou da pura exclusão da metafísica enquanto fonte para o fundamento da ciência. Examina-se a…mehr

Produktbeschreibung
Neste trabalho, aborda-se a necessidade de uma mudança na base metafísica da ciência contemporânea. Afirma-se que a metafísica clássica, baseada na ideia de substância, forneceu os alicerces da concepção mecânica da natureza. Sustenta-se que a imagem científica elaborada pela concepção mecânica começou a entrar em crise com o advento do eletromagnetismo e da termodinâmica, chegando ao seu ápice com as revoluções na física do século XX. Analisam-se as tentativas de demarcação entre ciência e metafísica, ou da pura exclusão da metafísica enquanto fonte para o fundamento da ciência. Examina-se a ontologia da mecânica quântica por intermédio da ideia heisenbergiana de potentia. Argumenta-se que a filosofia do processo oferece os melhores conceitos metafísicos para se elaborar uma ontologia da mecânica quântica. Desenvolve-se a hipótese de que a base metafísica da mecânica quântica pode ser haurida por meio da relação entre as ideias filosóficas de Heisenberg e Whitehead, mediadas pelo platonismo.
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Autorenporträt
Licenciado em Filosofia pela UERJ; Mestre em Filosofia pela UERJ; Doutor em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia pela UFRJ.