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  • Format: ePub

"8/1: A rebelião dos manés" é uma análise política da história do tempo presente que problematiza uma inversão decisiva nas lutas sociais do Brasil: por que a direita se tornou ativista e audaz enquanto a esquerda novamente está refém do realismo político e da gestão comportada do sistema? Ao investigarem os traços distintivos do ataque bolsonarista a Brasília em 8 de janeiro de 2023, os autores analisam como a extrema-direita incorporou os impulsos políticos, rebeldes e estéticos da esquerda, reconfigurando-os ao seu modo e em sentido golpista. Além disso, resgatam o imaginário social dos…mehr

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Produktbeschreibung
"8/1: A rebelião dos manés" é uma análise política da história do tempo presente que problematiza uma inversão decisiva nas lutas sociais do Brasil: por que a direita se tornou ativista e audaz enquanto a esquerda novamente está refém do realismo político e da gestão comportada do sistema? Ao investigarem os traços distintivos do ataque bolsonarista a Brasília em 8 de janeiro de 2023, os autores analisam como a extrema-direita incorporou os impulsos políticos, rebeldes e estéticos da esquerda, reconfigurando-os ao seu modo e em sentido golpista. Além disso, resgatam o imaginário social dos levantes populares, incluindo Junho de 2013, sondam as influências norte-americanas e dissecam o instrumental reacionário manifesto nos herdeiros da ditadura, em Olavo de Carvalho, no MBL, nos 300 do Brasil e no salvacionismo evangélico - todos combinados, fomentando a rebelião dos "manés". À sombra deles, generais e o clã Bolsonaro disfarçavam malandramente a trama para a virada de mesa que ficou pela metade. Os autores empreendem não apenas uma análise da visualidade e do imaginário dos novos rebeldes, de suas tramas e desfaçatez política, como apontam caminhos ainda possíveis para uma esquerda que precisa retomar a imaginação coletiva, a crítica radical e a rebeldia insurgente a fim de alterar o curso da história em favor dos despossuídos. Se não o fizer, a vanguarda reacionária seguirá ocupando as ruas, comandando os negócios e a vida política real, do Congresso às periferias - e o que será de nós?

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Autorenporträt
Pedro Fiori Arantes e¿ arquiteto e urbanista (FAU-USP), professor de Histo¿ria da Arte na Unifesp, campus Guarulhos. E¿ autor de livros e artigos sobre movimentos sociais, arte e poli¿tica, guerras culturais, direito a` cidade, habitac¿a~o popular e educac¿a~o. Participa do coletivo usina que assessora projetos e obras de movimentos populares e e¿ um dos coordenadores do Centro Sou_Cie^ncia. Coordena um grupo de estudos e eletivas na graduac¿a~o e po¿s-graduac¿a~o sobre guerras culturais e arte e poli¿tica. Fernando Frias e¿ graduado em Histo¿ria pela Universidade de Sa~o Paulo (FFLCH-USP) e licenciado pela Faculdade de Educac¿a~o da usp. E¿ mestrando em Histo¿ria da Arte pela eflch-Unifesp. Integra o grupo de pesquisa maar (Mi¿dias, Artes, Afetos e Resiste^ncia), coordenado pela profa. Yanet Aguilera e o grupo de pesquisa e estudos em guerras culturais, coordenado pelo prof. Pedro Arantes (ambos na EFLCH-Unifesp). Maria Luiza Meneses e¿ graduanda em Histo¿ria da Arte (Unifesp). E¿ responsävel pelos projetos Pinacoteca Digital Mauä (2019) e Falando em Arte (2020). Foi curadora da exposic¿a~o Travessias do Moderno em Mauä (2022) e assistente pessoal da curadora Diane Lima, com e^nfase em pesquisa, produc¿a~o e curadoria durante a 35a Bienal de Sa~o Paulo (2022-2023). Atua nos coletivos Rede Latino Americana de Estudantes de Histo¿ria da Arte (RedLEHA), Nacional trovoa e Rede Graffiteiras Negras do Brasil.