Trata-se de uma reflexão sobre a adaptação literária que nos leva a pensar de forma diversa sobre o fenômeno semionarratológico transformacional da transição da literatura para o cinema. O que é adaptação? Por que a necessidade de transformar o texto? Como se dá essa transformação, essa transição de um meio para outro? Como podemos abordar o problema da transformação? Onde e quando ele atua em suas reconstruções, como reelabora o material que toma emprestado? Qual é o resultado disso? Qual é o significado? Para responder a todas essas questões, recorremos a diferentes teorias do texto como o dialogismo, a recepção textual, a hermenêutica, a intertextualidade, a leitura, a reescrita, a tradução etc. Para responder à questão de como se dá essa transformação, ou seja, numa perspectiva analítica semionarratológica, escolhemos dois filmes brasileiros da década de 80 (A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, e Noites do Sertão, de Carlos Alberto Prates Correia), cujo ponto de partida explícito é um texto narrativo literário, também de autores brasileiros: Clarice Lispector e João Guimarães Rosa. Esta análise permite observar de forma mais aguçada a relevância de diversas distinções teóricas em relação a esse fenômeno.
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