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Todos têm memórias de coisas que ficaram por dizer. Acontece frequentemente de não existir mais a chance de tentar de novo, de explicar mais uma vez, de usar o décimo oitavo jeito diferente de dizer que ama. E não é por falta de palavras, não. A dor não vai embora sozinha, ela precisa ser posta à mesa. Alguns desenham, outros compõem, outros se mordem por sentimentos diversos. Outros escrevem. A agonia do não dito é sobre isso: o frio na barriga que dá quando uma pessoa não está mais disponível a ouvir o que a outra precisa externar. Ou quando se deixa de dizer o que se deveria falar, mesmo…mehr

Produktbeschreibung
Todos têm memórias de coisas que ficaram por dizer. Acontece frequentemente de não existir mais a chance de tentar de novo, de explicar mais uma vez, de usar o décimo oitavo jeito diferente de dizer que ama. E não é por falta de palavras, não. A dor não vai embora sozinha, ela precisa ser posta à mesa. Alguns desenham, outros compõem, outros se mordem por sentimentos diversos. Outros escrevem. A agonia do não dito é sobre isso: o frio na barriga que dá quando uma pessoa não está mais disponível a ouvir o que a outra precisa externar. Ou quando se deixa de dizer o que se deveria falar, mesmo sabendo do erro e da possibilidade tão palpável de arrependimento.
Autorenporträt
Quase como o Velho Chico, Lorena é baiana-mineira-pernambucana. Acostumada a passar de um lugar ao outro, vendo diferentes paisagens, cresceu querendo continuar a peregrinação e explorar o mundo. Foi em Minas Gerais que deixou um pedaço do coração enlaçado com amigas que se ligam até hoje no caminho do trabalho para casa. Tem em Recife sua base forte de transformação de criança para adulta. Como toda boa jornalista, gosta de trabalhar com informações concretas. A agonia do não dito é um relato de sua experiência com a total falta de controle sobre o que é possível ou não saber.