"O grande problema é que, quando transformamos esse próximo em um outro distante, em um estranho, substituímos a responsabilidade pelo ressentimento, e assim passamos a suportar a situação, sem nos sentirmos moralmente atingidos ou imorais." A luta contra a miséria e o discurso sobre terminar com as desigualdades sociais existiram desde sempre e estão cada vez mais em pauta. As últimas eleições presidenciais, por exemplo, geraram um grande debate político e social sobre o tema, com duas correntes opostas trazendo propostas de soluções. O rico e o pobre são tema de folhetim, de filme, de livro e até mesmo de esquete de humor. Mas, para que esse assunto seja realmente levado a sério e comece a ser resolvido, é preciso partir de um princípio fundamental: que se veja o próximo como um igual a você. Será que o executivo de uma multinacional, um empresário ou até mesmo um assalariado de classe B ou C olham para um mendigo na rua ou para um indivíduo que mora em um vilarejo miserável do Nordeste ou da África e o enxerga como igual? Para o autor, essa é a grande dificuldade enfrentada pela maioria das pessoas quando estas decidem "ajudar" de alguma maneira os mais carentes. Ativista social e professor universitário, Moraes conta algumas das experiências que viveu em mais de 20 missões desde os seus 15 anos e fala de sua experiência no trabalho na Funap, órgão da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e na Comissão Permanente para o Desenvolvimento Africano no Parlamento Europeu. "O grande objetivo deste livro é fazer com que as pessoas mudem a maneira de ver o mundo individualista e consumista de hoje em dia e queiram compartilhar atenção, oportunidades e conhecimento em vez de dinheiro."
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