Em duas passagens conhecidas (Po.1451a36-b11 e 1459a17-32) Aristóteles rejeita a possibilidade de fazer ciência da história. A história entendida como pesquisa em eventos humanos é considerada um estágio anterior ao conhecimento científico que, por sua própria natureza, não pode tornar-se objeto de generalização, porque os eventos históricos são inerentemente contingentes, resultado de uma decisão livre em todos os momentos e eles não são susceptíveis de entrar em relação causal entre si. No entanto, Aristóteles dedicou grande parte de sua vida ao desenvolvimento de um corpus de dados históricos com o que poderia ajudar a aumentar a precisão do conhecimento que, sem ser arte ou ciência, mas apenas experiência, é um preliminar indispensável para outros materiais também sobre os homens, especialmente de Política, retórica e ética. Propomos neste artigo estudar como Aristóteles se aproxima de toda essa informação e qual é o tratamento que ela faz em toda a sua filosofia.
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