Na HQ autobiográfica A conversa, Darrin Bell exibe o humor, o talento e o espírito crítico que fizeram dele o primeiro cartunista negro a ganhar o Prêmio Pulitzer. Darrin Bell tinha seis anos quando sua mãe disse que ele não podia ter uma arminha de brinquedo. Ela temia pela segurança do filho, pois a polícia tende a enxergar crianças negras como mais velhas e menos inocentes do que elas realmente são. Aos olhos de um policial, a arminha realista na mão do pequeno Darrin poderia dar a entender que não se tratava de uma brincadeira. Mas aquela não foi uma conversa comum entre mãe e filho. Aquela foi A conversa. Nesta HQ autobiográfica magistral, por meio de ilustrações primorosas e humor afiado, Darrin Bell reconta como A conversa moldou seu comportamento desde a infância até a idade adulta. Ao atingir a maioridade, o jovem cartunista passou por um processo doloroso de consciência sobre porque professores, vizinhos e policiais brancos o consideram perigoso. Vigiado, ameaçado e vivendo numa Los Angeles hostil para pessoas como ele, Darrin encontra sua voz através da charge e dos quadrinhos, e devolve seus incômodos em forma de arte. Com seus cartuns que denunciam a violência policial contra pessoas negras nos Estados Unidos, Darrin nos leva até o momento em que a população foi às ruas protestar contra o assassinato de George Floyd e Breonna Taylor, em um dos momentos mais dramáticos da vida pública estadunidense, que tornou o movimento Black Lives Matter mundialmente conhecido. Agora um profissional bem-sucedido - sendo inclusive o primeiro cartunista negro a ganhar o Prêmio Pulitzer -, Darrin revive o momento-chave que mudou sua vida e precisa decidir quando e como ele e seu filho de seis anos vão ter A conversa. "Em A conversa, Darrin Bell concilia sua vida pessoal e sua visão sociopolítica em uma autobiografia bem costurada que mistura honestidade, memórias e percepções poderosas sobre as relações raciais e a violência policial." - The Washington Post "Um cartunista vencedor do Prêmio Pulitzer revisita sua infância em Los Angeles para explorar o racismo em um nível profundamente pessoal." - The New York Times "Um livro de memórias instigante, apresentado lindamente em uma obra fácil de devorar, mas bem difícil de digerir." - Associated Press
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