A dedução transcendental da Crítica da Razão Pura é considerada, se não o cerne do sistema kantiano, pelo menos aquilo em que este se fundamenta. Ele publica, dela, duas versões. O procedimento kantiano da Dedução A, se comparado ao da Dedução B, pode ser considerado mais ensaístico e menos claro, por não ser tão enxuto e direto quanto o da Dedução B. É dessa duplicidade de caminhos para tratar da Dedução que parte o trabalho de Rômulo Martins Pereira. O texto de Rômulo nos faz ver que a questão da Dedução acaba nos levando a pensar em questões bem mais amplas que, a princípio, ela deixa transparecer. Por não deixar de lado questões decorrentes de sua proposta inicial, mas por encará-las com todo cuidado, podemos dizer que o livro de Rômulo, além de tratar com clareza e elegância dos pontos fundamentais da Dedução A e daquilo que deles decorre, trata, por isso, de temas que são os mais fundamentais para o estabelecimento da filosofia crítica de Kant. (Vera Bueno - PUC-Rio)
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