A questão da felicidade na crítica de Plotino a Aristóteles é discutida no Tratado I.4 [46] das ENÉADAS. Plotino apresenta os elementos referentes à posse da vida feliz e dialoga com Aristóteles, dizendo que a vida feliz pode ser desfrutada ainda no mundo sensível, e não só no mundo inteligível, pois felicidade e vida se identificam por homonímia. Aristóteles definia sua felicidade, ou eudaimonia, como uma atividade virtuosa da alma, de certa espécie, dessa forma, "o homem feliz vive bem e age bem", sendo a felicidade uma espécie de "boa vida e boa ação". Plotino afirma que o Sábio entende a vida do "Eu superior" (a alma), que vive frente ao bem sem deixar de ser amável com o "Eu inferior" (o corpo), pois o homem sábio e feliz é livre para fazer suas escolhas conforme as virtudes e não está condenado a manter as vontades do corpo para esse fim. A identificação da felicidade com a "boa vida" está associada a Aristóteles, mas Plotino também aceita esse argumento, se for entendido como "vida perfeita", com a "inteligência perfeita". Tanto Aristóteles quanto Plotino estabelecem seus caminhos para alcançar o que entendem por "felicidade", mas caberá ao leitor a palavra final, considerando a vida vivida por ambos e os principais argumentos de suas obras.
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