No exercício das suas atividades, o profissional do direito necessita conhecer, além das normas jurídicas, as normas gramaticais, às quais o discurso jurídico deve se adequar, na sua forma escrita ou falada. E nunca a fala esteve tanto em evidência! Um deslize gramatical cometido em lives, reels - ou em outros recursos audiovisuais nas redes sociais - pode ser propagado para milhares de pessoas, num nível de exposição inimaginável. De que adianta investir em cursos de oratória e consultorias de imagem se a fala estiver "malvestida", em desarmonia com a "paleta" do discurso jurídico, caracterizada por "cores" mais sóbrias e por combinações limitadas aos contextos formais? A fala do tribunal no tribunal da fala - primeira temporada do Português jurídico em série - estreia para auxiliar o profissional do direito que deseja aprimorar seu discurso jurídico e falar com adequação linguística, a fim de conquistar a autoridade e o respeito do seu público. Os episódios trazem como personagens palavras corriqueiras no meio jurídico e quase sempre pronunciadas transgredindo a norma culta. Os verbos comumente empregados, como arguir, distinguir, subsumir, impugnar, entre tantos outros, também são apresentados ao leitor com o "traje" requerido pela situação de formalidade do discurso jurídico. E a polêmica do uso do latim do direito também não escapou da trama desta temporada, a qual, espero, seja agradável e, acima de tudo, útil a todos os profissionais do direito.
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