Todo mundo quer ser feliz. A felicidade é a meta, quase uma obrigação, um passaporte para a plenitude da vida, e as regras são conhecidas: pensamentos e sentimentos positivos, otimismo, entusiasmo, nada de raiva, egoísmo, tédio, e muito menos culpa. Mas os autores de A força boa do lado obscuro discordam. Eles afirmam que os sentimentos louváveis, positivos, não bastam, e que todo lado obscuro tem um aspecto bom. A raiva, o egoísmo, o tédio, a culpa são ferramentas úteis para enfrentar diversas situações que encontramos no caminho. A raiva irrompe para você se defender, para defender pessoas queridas e para impor limites. Da mesma forma, a vergonha nem sempre é um sinal de alerta da humilhação. Nem a culpa é tão horrível quanto você pensa. A força boa do lado obscuro oferece uma nova abordagem, um aprendizado sobre como as emoções têm utilidade, mesmo aquelas consideradas negativas. O segredo de uma vida plena está em reconhecer e utilizar o que há de bom no lado obscuro, integrando os diversos aspectos da personalidade, de modo a aproveitar sem medo toda a gama de emoções. A capacidade de transitar à vontade por todos os estados psicológicos inerentes ao ser humano é o que nos permite dar conta das exigências que encontramos na caminhada da vida. Na contramão da psicologia positiva, aprendemos que melhor que a felicidade é a inteireza do ser. Trazendo relatos de pesquisas científicas, casos reais, e um estilo rico em humor, os autores nos mostram que a antifelicidade, paradoxalmente, abre um caminho para se atingir um grau muito maior de alegria.
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